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Elas no comando! 50% das fábricas da Cargill Nutrição Animal na Latam Sul são gerenciadas por mulheres

Elas no comando! 50% das fábricas da Cargill Nutrição Animal na Latam Sul são gerenciadas por mulheres


Assim que Dara Alice foi contratada como estagiária na fábrica da Cargill em Toledo (PR) ela enxergou na liderança da planta uma inspiração – não somente por conta dos aspectos técnicos ou competências. O que chamou a atenção da jovem foi ver uma mulher no comando de uma operação.

Bernadete Matos, que responde hoje pela fábrica da Cargill Nutrição Animal no município paranaense de Toledo, tem servido como referência para jovens mulheres, que assim como Dara, vislumbram um futuro de oportunidades: “Ter a Berna como gerente da unidade me permite acreditar na nossa capacidade como mulheres e em vencer diariamente as barreiras que nos são impostas por conta do gênero”, comenta Dara.

Junto com Bernadete, duas outras gerentes de planta têm feito a diferença na questão da representatividade: Luciana Schramm, de Chapecó (SC), e Michele Andraschko, de Goianira (GO). Juntas, as três profissionais representam o indicador de 50% das fábricas da Cargill Nutrição Animal na América Latina Cone Sul sendo gerenciadas por mulheres.

Para Celso Mello, Diretor-Presidente da divisão de Nutrição Animal da Cargill, esse é um número positivo e que reflete a jornada interna de Inclusão & Diversidade da empresa: “temos o compromisso global de até 2030 atingirmos a paridade de gênero nos mais diversos níveis de liderança. Quando vemos que isso já se reflete no comando das nossas operações – um ambiente que historicamente foi e é ocupado por homens – concluímos que avançamos. Mas, ainda temos muito o que fazer nas demais áreas”, comenta.

O caminho até a liderança

Engenheira de Alimentos, Luciana Schramm começou sua carreira ainda muito jovem em ambientes de operação. “À medida em que eu fazia meus estágios em indústrias diversas, fui percebendo que o preconceito nesse meio era bastante declarado e aceito como normal naquela época” comenta.

Luciana relembra uma situação que marcou sua trajetória, quando ainda fazia parte de outra empresa: “estava participado de um processo de promoção internamente e, na última etapa, quando só estávamos eu e um colega concorrendo, o gestor responsável pela vaga me chamou e disse que, embora ele entendesse que eu era a profissional mais experiente e preparada para assumir aquela posição, o fato de eu ser mulher, casada e mãe tinha pesado na decisão dele. Isso me marcou muito e sempre trago como exemplo quando falamos do tema e da importância desse debate dentro das empresas”, finaliza.

E situações que hoje parecem absurdas, também já aconteceram com outras líderes durante suas trajetórias. Bernadete relembra que certa vez um de seus liderados solicitou o desligamento porque não se sentia confortável em ter uma mulher como gestora.

“Sou engenheira agrônoma. Eu era uma das 5 mulheres frente a 200 homens na minha universidade. As situações de discrepância na paridade de gênero começaram a se manifestar desde muito cedo para mim, comenta Berna. “E quando cheguei em uma posição de liderança pude sentir na pele que ainda existe um caminho grande a ser percorrido. Um caminho que vai desde a formação profissional e se estende durante toda nossa carreira”, comenta.


Por que a representatividade de gênero é importante nas operações

Luciana pontua que apesar de existir um equilíbrio de gênero nas posições de liderança e funções administrativas da planta, essa é uma realidade que precisa se estender ao ambiente operacional, onde a maioria ainda são homens:

 

“Em conjunto com o MOB – rede interna que promove discussões sobre igualdade de gênero – mapeamos as barreiras físicas que existiam e realizamos diversas ações para tornarmos a unidade mais acessível para as candidatas. Queremos ser a empresa de escolha das mais diversas pessoas e a representatividade na liderança nos ajuda nisso”, diz.


Sororidade e o apoio mútuo

Um dos temas discutidos internamente na companhia é a questão da sororidade. Michele Andraschko reforça que a cumplicidade, empatia e apoio mútuo entre as mulheres também é um fator chave ao se falar de igualdade de gênero.

“Nós como mulheres compartilhamos muitos desafios semelhantes. Seja na nossa formação profissional, acesso ao mercado, maternidade e pressões que são sempre impostas. Contarmos com a parceria umas das outras em torno de um propósito em comum pode nos levar ainda mais longe, por isso acredito que essa união é fundamental”, afirma.

 

O que a Cargill tem feito

A Inclusão & Diversidade é um fator estratégico dentro da Cargill. A companhia entende a sua responsabilidade como empresa em criar um ambiente interno cada vez mais diverso, onde todos possam ser quem realmente são, independentemente de raça, religião, orientação sexual, gênero ou deficiências físicas.

Por meio de compromissos globais e ações locais, a empresa tem se dedicado na criação de processos seletivos mais inclusivos, treinamento com gestores, engajamento dos funcionários nas redes de I&D e ações afirmativas, para que cada vez mais possamos ter ‘dentro de casa’ a representatividade que vemos hoje na sociedade.


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