Cargill faz 300 mil análises em Nutrição Animal e se torna maior banco de dados sobre micotoxinas
Cargill faz 300 mil análises em Nutrição Animal e se torna maior banco de dados sobre micotoxinas
Para produtores rurais de todo o mundo, a gestão proativa de riscos é vital para proteger a saúde animal e vencer a batalha contra as micotoxinas na ração. A análise estratégica de dados sobre prevalência e riscos é a principal atividade para decidir se medidas de mitigação de micotoxinas, como aditivos para rações, são necessárias.
O banco de dados da Cargill se tornou o maior do mundo. Essa nova edição do relatório mundial contém mais de 300 mil análises de micotoxinas capturadas anualmente em 150 fábricas de ração, fazendas e locais de armazenamento de ingredientes para alimentação animal. O objetivo é fornecer informações sobre as micotoxinas mais problemáticas, seu nível de contaminação e taxas de risco de desempenho e sensibilidade de espécies quando expostas a uma determinada micotoxina.
O gerente de Produto para Aves da Cargill, Juliano Vittori, alerta para a importância da informação e conhecimento sobre micotoxinas.
“Nós sabemos que animais saudáveis têm um desempenho melhor e geram melhor produtividade para os produtores. Nosso time de especialistas vem monitorando o risco dessas substâncias causadas por fungos e o trabalho é feito lado a lado com os clientes para identificar e mitigar os riscos à saúde animal causados por elas”, diz ele.
O assunto é estratégico para diversas espécies, incluindo Aves, Suínos e Ruminantes.
Apesar da falta de sintomas visíveis, as micotoxinas podem trazer danos à saúde animal e no desempenho. As micotoxinas podem, por exemplo, enfraquecer o sistema imunológico e reduzir a absorção de nutrientes e a resposta vacinal. Se os sintomas aparecem após a exposição à micotoxinas, é um indício de que o animal foi exposto a altos níveis de micotoxinas por um longo tempo, e o produtor vai ter um alto custo para reverter o impacto.
Principais conclusões do relatório de micotoxinas da Cargill:
1) A contaminação é a regra: em 2022, 75% das mais de 300 mil análises de micotoxinas realizadas foram positivas e acima dos limites de detecção. Além disso, quanto mais micotoxinas você testar, mais você encontrará. Por exemplo, das amostras testadas para seis micotoxinas, 84% foram positivas para quatro ou mais micotoxinas.
2) As taxas de risco de desempenho aumentaram. Além do número de amostras positivas, é importante considerar os níveis de contaminação que podem criar um risco de desempenho reduzido. Por exemplo, em 2022, 39% das análises estavam acima dos Limites de Risco de Desempenho da Cargill, representando um aumento de 4% em relação a 2021.
3) Micotoxinas a serem observadas: Fumonisina (FUM), Vomitoxina (DON) e Zearalenona (ZEA) continuam sendo as três principais micotoxinas de preocupação acima dos limiares de risco de desempenho da Cargill. No ano passado, as análises ZEA acima do risco de desempenho aumentaram para 51%, enquanto FUM e DON permaneceram elevados em 40% e 62%, respectivamente.
O relatório mundial completo de micotoxinas da Cargill pode ser encontrado em https://www.mycotoxins.com.