Bezerras mais pesadas nos primeiros 60 dias serão vacas mais produtivas
Cargill Nutrição Animal conta porque sucedâneos são uma alternativa rentável e muito eficaz
A Cargill Nutrição Animal apresentou recentemente no Brasil, pesquisas e estudos feitos pelo Dr. Jim Quigley, da Cargill nos Estados Unidos, que trazem informações muito relevantes quando o assunto é a alimentação de vacas leiteiras, desde o pré-parto até os primeiros sessenta dias de vida da bezerra. Segundo estes estudos que foram apresentados na reunião técnica, em Campinas-SP, no mês de janeiro para produtores, consultores e professores, Dr. Jim Quigley – Diretor Global da Cargill, referência no assunto no mundo, trouxe através de sua expertise, experiências e estudos sobre Gado Jovem. A conclusão diz que mudar o mindset, do olhar focado somente na vaca em lactação e ampliar para compreender o quanto é necessário se ter uma visão mais global, pode resultar em aumento de produção, se a cadeia somar seus esforços para oferecer o melhor em sanidade, nutrição, estrutura e cuidados ao gado jovem desde seu pré-parto.
Com isso, Cesar Aleixo, Gerente de Produtos Lácteos da Cargill, explica porque o momento entre o 17º e 65º dias de vida de uma bezerra é determinante para sua saúde, imunidade e, principalmente, para definição de qual poderá ser o seu padrão produtivo no futuro. “Um bom objetivo em termos de ganho de peso na fase de aleitamento de uma bezerra é conseguir dobrar o peso desta, do seu nascimento aos 60 dias de vida. Sendo que estudos mostram que aumentos no ganho de peso na fase inicial de aleitamento de apenas 100 a 200g por dia são extremamente benéficos para o potencial produtivo da futura vaca”.
Para se ter acesso a esta realidade, a prática mais comum, por ser uma alternativa mais viável financeiramente, é a introdução de sucedâneos de leite. Mas, para que esse potencial seja atingido com máxima eficiência, é importante que o produtor se mantenha atento à qualidade do produto oferecido aos animais. Apesar dos sucedâneos modernos serem de alta digestibilidade e mais seguros, precisam ter gorduras, proteínas, ácidos graxos e ingredientes lácteos nas quantias corretas. “Desta forma, possibilitamos menores variações nutricionais no dia a dia durante o processo de aleitamento. Além disso, o menor custo em relação ao leite integral e a praticidade de manejo são positivos nessa substituição “, explica Aleixo.
A atual tecnologia empregada no desenvolvimento de sucedâneos permitiu a produção de formulações com um perfil de ácidos graxos bem parecidos ao do leite. E isso é muito positivo quando pensamos que estes produtos são os responsáveis por dar o suporte necessário para que haja crescimento e saúde na fase inicial de vida da bezerra. Realidade esta que não existia nos sucedâneos mais antigos, pois não possuíam perfis ideais de ácidos graxos, além de conterem substratos de baixa digestibilidade. “Temos que desmistificar alguns conceitos ultrapassados em relação a formulação de sucedâneos. Os produtos mais modernos possuem proteínas lácteas, assim como emulsificação de gorduras de qualidade. Antes não se acreditava que fontes de proteínas e gorduras vegetais poderiam ser utilizadas como constituição dos substitutos, mas ao contrário disso, podem sim ser utilizados em certa proporção como constituintes de sucedâneos atuais, desde que a porcentagem de fibra total no sucedâneo seja abaixo de 0.3%. Apesar disso, os sucedâneos de melhor qualidade são aqueles que contém a maior parte de fonte proteica de origem láctea”.
Apesar de todas as vantagens na utilização de sucedâneos, é necessário ter atenção do produtor no manejo. “Erros de manejo como utilização de água de qualidade ruim, diluição feita em temperaturas fora do recomendado, ou mesmo proporção errada de diluição dos sucedâneos são comuns e devem ser monitorados e corrigidos imediatamente, dentro de uma rotina de alimentação de bezerras”, alerta Aleixo. Caso a caso deve ser estudado e validado para se compreender qual a melhor estratégia, ferramentas e tecnologias que poderão apoiar na evolução do rebanho. “Somente assim, conseguiremos promover bezerras à excelentes vacas leiteiras, ” finaliza Aleixo.
Sobre a Nutron
A Nutron, marca de nutrição animal da Cargill no Brasil, é especialista e líder em soluções inovadoras de produção animal, por meio de desenvolvimento de núcleos, premixes e especialidades para os segmentos de aves, suínos, peixes, pets, bovinos de leite e de corte, além de suplementos para criação de gado a pasto. Há mais de 20 anos, a marca sempre atuou próxima ao produtor para atender sua demanda com conveniência, qualidade e segurança, contribuindo com a prosperidade nos negócios de cada cliente. A companhia também promove ações socioambientais nas comunidades onde está inserida, pois considera ser seu dever atuar de maneira responsável para o desenvolvimento e crescimento sustentável de toda a cadeia produtiva do agronegócio. www.nutron.com.br.
Sobre a Cargill
Os 160 mil funcionários em 70 países trabalham para atingir o propósito de nutrir o mundo de maneira segura, responsável e sustentável. Todos os dias, conectamos agricultores com mercados, clientes com ingredientes e pessoas e animais com os alimentos que precisam para prosperar. Unimos 154 anos de experiência com novas tecnologias e insights para sermos um parceiro confiável aos clientes dos setores de alimentos, agricultura, financeiro e industrial em mais de 125 países. Lado a lado, estamos construindo um futuro mais forte e sustentável para a agricultura. No Brasil desde 1965, somos uma das maiores indústrias de alimentos do País. Com sede em São Paulo (SP), estamos presentes em 17 Estados brasileiros por meio de unidades industriais e escritórios em 147 municípios e 11 mil funcionários. Para mais informações, visite www.cargill.com e a central de notícias.
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